Fonte: Gospel +
A Igreja Assembleia de Deus Ministério
Madureira oficializou a permissão para que seus pastores possam se divorciar e
casar novamente. A decisão foi tomada no momento que a denominação enfrenta
denúncias de que teria recebido valores desviados da Petrobras no escândalo de
corrupção da empresa.
A Convenção
Nacional das Assembleias de Deus no Brasil Ministério de Madureira (CONAMAD)
alterou seu estatuto durante assembleia realizada entre os dias 08 e 11 de
julho, passando a permitir que os pastores da denominação possam se divorciar.
O documento foi
assinado pelo bispo Manoel Ferreira, presidente vitalício da CONAMAD; e pelos
pastores Samuel Ferreira, 1º vice-presidente; Abigail Carlos de Almeida, 2º
vice-presidente; Abner Ferreira, 3º vice-presidente; Oides José do Carmo, 4º
vice-presidente; Amarildo Martins da Silva, 5º vice-presidente; e Josué de
Campos, 1º secretário.
No texto, os
líderes do Madureira dizem que a decisão foi tomada porque não se pode “ignorar
que uma variedade de violência, incluindo abuso físico e/ou psicológico,
adultério, abandono emocional e espiritual do relacionamento, vem por tornar
insuportável a convivência matrimonial, se tornando imperiosa a dissolução do
matrimônio”.
Os líderes da
denominação reconhecem que “o ideal divino para o casamento é que ele seja uma
união para a vida inteira” e que “a vida conjugal permanente é possível para o
casal que esteja disposto a seguir os ensinamentos da Bíblia”.
De acordo com
fontes do portal Padom, a decisão teria sido tomada devido ao grande número de
pastores que estariam deixando suas esposas para casarem com mulheres “mais
novas”. Tais cerimônias estariam sendo realizadas em segredo, para que os
pastores vivessem com suas novas esposas até que os documentos do divórcio do
primeiro casamento cumprissem os trâmites legais.
O caso decisivo
para levar à decisão teria envolvido um dos pastores presidentes da
denominação, que é tratado como “peixinho dos líderes”.
A Redação do Gospel+ tentou contato, via e-mail, com a
assessoria de imprensa da Assembleia de Deus Madureira para obter um
posicionamento sobre o caso e esclarecimento a respeito das afirmações
veiculadas na imprensa, porém, até o fechamento desta matéria, o e-mail não foi
respondido.
Veja abaixo, a
íntegra da decisão da CONAMAD:
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