Por Adiel Teófilo.
Se fosse necessário apenas orar, e não agir, para mudar
a condição dos pecadores que não conhecem a Cristo, não seria preciso sair pelo mundo pregando o Evangelho e fazendo
discípulos de todas as nações. Bastaria orar por todos os pecadores que eles se converteriam ao Senhor Jesus.
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo;” (Mateus 28.19).
Se fosse necessário apenas falar, e não agir, para que a iniquidade fosse tirada do lugar de adoração, o Senhor Jesus não teria usado um chicote de
cordas para expulsar os que vendiam e compravam no templo, e nem teria derrubado
as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. “E tendo feito um azorrague de cordéis,
lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro
dos cambistas, e derribou as mesas” (João 2.15). “E disse-lhes: Está escrito: A
minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de
ladrões” (Mateus 21.13).
Se fosse necessário apenas ter fé, e não fazer nada, para
testemunhar que somos filhos de Deus, não seria preciso amar e nem ajudar o próximo. Bastaria crer em Cristo que a fé seria vivificada. “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras,
as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Efésios 2.10). “Meus irmãos,
que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé
pode salvá-lo?” (Tiago 2.14). “Porque, assim como o corpo sem o espírito está
morto, assim também a fé sem obras é morta” (Tiago 2.26).
Se fosse necessário apenas orar, e não fazer nada, para
não cair em tentação, não seria preciso ser sóbrio e nem vigilante no cotidiano. Bastaria
pedir ao Pai que nos livrasse do mal e estaríamos a salvo de tudo o que poderia nos tentar. “Vigiai
e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto,
mas a carne é fraca” (Mateus 26.41). “E já está próximo o fim de todas as
coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração” (I Pedro 4.7).
Portanto, precisamos orar em todo o tempo, e agir sempre que for
necessário. Não podemos esperar que as circunstâncias mudem, quando a mudança depende das nossas iniciativas. Porque “A mão dos diligentes dominará, mas os negligentes serão tributários” (Provérbios
12.24).
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