O omissão é a trincheira dos covardes e coniventes.
Por Adiel Teófilo.
Sabemos que a oração
a Deus em Nome Jesus Cristo é o meio indispensável e permanente para
alcançarmos tudo quanto necessitamos. “E tudo quanto pedirdes em meu nome,
isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.” (João 14.13)
Sem oração não se
manifesta a luz de Cristo, mas ninguém se torna luz do mundo apenas com oração.
É preciso agir por meio das boas obras de Cristo, para que a luz resplandeça
perante as trevas das más obras dos homens. “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as
vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” (Mateus 5.16).
A oração fortalece
contra o pecado, porém não se enfrenta o pecado somente com oração. Devemos
colocar em prática as virtudes da verdade e da justiça de Deus, no combate
contra o pecado dos homens que tentam nos envolver. “Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade, e vestindo-vos da
couraça da justiça.” (Efésios 6.14
A oração é indispensável na vida espiritual, porém não se vence a luta espiritual
somente com oração. Devemos enfrentar o mal praticando o bem que
agrada ao Senhor Jesus, jamais se omitindo diante dos homens e nem fugindo do confronto
com as suas obras pecaminosas. “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.” (Tiago
4.17)
A prática da oração é uma grande virtude cristã, mas o verdadeiro cristão
não pode se acomodar apenas com oração. Não devemos nos omitir nas situações
que exigem atitudes de integridade e confronto aberto contra o pecado, até
mesmo com o risco da própria vida. “Ainda não
resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.” (Hebreus 12.4).
O oração manifesta a
justiça de Deus, mas não se alcança a justiça Divina apenas com oração. Precisamos
desempenhar a verdadeira justiça de Cristo para com todos os homens, refutando
a aparente religiosidade que acoberta toda forma de injustiça. “Porque vos digo que, se a vossa justiça
não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos
céus.” (Mateus 5.20)
A oração é meio de buscar o
julgamento de Deus sobre as ações humanas, porém não se julga as ações humanas somente
com oração. É preciso examinar tudo e decidir pelas verdades através dos princípios
e valores Bíblicos, condenando as mentiras e os enganos do nosso tempo que
tentam iludir os cristãos. “Não julgueis segundo a aparência, e, sim, pela
reta justiça.” (João 7.24).
A oração muda as circunstâncias,
entretanto há circunstâncias que não mudam apenas com oração. Não podemos ficar
hesitantes diante da injustiça e da sujeira moral no arraial cristão, na apatia
religiosa de um evangelho que se omite e cambaleia entre a santidade e a aparente
piedade. “Quem é injusto, faça injustiça
ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e
quem é santo, seja santificado ainda.” (Apocalipse 22.11)
Portanto, não sejamos omissos ou
negligentes diante do erro, “antes,
exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama hoje,
para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado.” (Hebreus 3.13).