Defesa do Evangelho busca a prática sincera dos verdadeiros ensinos do SENHOR JESUS CRISTO. “...Sabendo que fui posto para defesa do evangelho. Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda” (Filipenses 1.17-18). Participe dessa Defesa! Deixe o seu comentário ao final do artigo ou escreva para o nosso email: adielteofilo7@gmail.com
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quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

A ORAÇÃO NÃO SUPRE A OMISSÃO

 O omissão é a trincheira dos covardes e coniventes. 

Por Adiel Teófilo. 

Sabemos que a oração a Deus em Nome Jesus Cristo é o meio indispensável e permanente para alcançarmos tudo quanto necessitamos. “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.” (João 14.13)

Sem oração não se manifesta a luz de Cristo, mas ninguém se torna luz do mundo apenas com oração. É preciso agir por meio das boas obras de Cristo, para que a luz resplandeça perante as trevas das más obras dos homens. “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” (Mateus 5.16).

A oração fortalece contra o pecado, porém não se enfrenta o pecado somente com oração. Devemos colocar em prática as virtudes da verdade e da justiça de Deus, no combate contra o pecado dos homens que tentam nos envolver. “Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade, e vestindo-vos da couraça da justiça.” (Efésios 6.14

A oração é indispensável na vida espiritual, porém não se vence a luta espiritual somente com oração. Devemos enfrentar o mal praticando o bem que agrada ao Senhor Jesus, jamais se omitindo diante dos homens e nem fugindo do confronto com as suas obras pecaminosas. “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.” (Tiago 4.17)

A prática da oração é uma grande virtude cristã, mas o verdadeiro cristão não pode se acomodar apenas com oração. Não devemos nos omitir nas situações que exigem atitudes de integridade e confronto aberto contra o pecado, até mesmo com o risco da própria vida. “Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.” (Hebreus 12.4).

O oração manifesta a justiça de Deus, mas não se alcança a justiça Divina apenas com oração. Precisamos desempenhar a verdadeira justiça de Cristo para com todos os homens, refutando a aparente religiosidade que acoberta toda forma de injustiça. “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.” (Mateus 5.20)

A oração é meio de buscar o julgamento de Deus sobre as ações humanas, porém não se julga as ações humanas somente com oração. É preciso examinar tudo e decidir pelas verdades através dos princípios e valores Bíblicos, condenando as mentiras e os enganos do nosso tempo que tentam iludir os cristãos. “Não julgueis segundo a aparência, e, sim, pela reta justiça.” (João 7.24).  

A oração muda as circunstâncias, entretanto há circunstâncias que não mudam apenas com oração. Não podemos ficar hesitantes diante da injustiça e da sujeira moral no arraial cristão, na apatia religiosa de um evangelho que se omite e cambaleia entre a santidade e a aparente piedade. “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.” (Apocalipse 22.11)

Portanto, não sejamos omissos ou negligentes diante do erro, “antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado.” (Hebreus 3.13).