"Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo." (Hebreus 13.3)
As frases que se seguem foram escritas por presos, no interior de celas do Centro de Detenção Provisória (CDP) do Distrito Federal:
A confiança é uma mulher ingrata, quer te beijar, te abraçar e te matar.
Quem aceita o mal sem protestar, coopera realmente com ele.
O ladrão anda armado, a polícia também. O ladrão só quer dinheiro, a polícia também. O ladrão perturba o povo, a polícia também. Afinal, quem é marginal.
Quem inventou prisão não sabe o que é solidão.
A honra não consiste em nunca cair, mas em se levantar toda vez que cair.
O sistema do crime financia seus sonhos, mas depois lhe cobra um alto preço.
O crime é assim mesmo, você mata para entrar e morre para sair.
Mais bonito que o canto do passarinho é o vôo da liberdade.
Que o Senhor ilumine a nossa quebrada.
Na rua você tem amigos. Na cadeia você não sabe quem é seu amigo.
Roubar é arte, matar faz parte.
A vida é bela, não dentro de uma cela.
Sou periferia em cada célula do corpo, por isso uma pá de porco ta me querendo morto.
Como um pássaro que defende o seu ninho, arrebento o primeiro que cruzar o meu caminho. Fora da lei sou chamado de elemento, agora o crime que dá o meu sustento.
Equilíbrio mental na cela é fundamental, explorar meu lado bom, controlar meu lado mal.
Sou do crime, criminoso da favela, não dou mole, apenas respeito as regras, moro.
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