O que é a IGREJA e qual é a sua
missão? É correto envolver-se com política partidária?
Por Pr. Manoel
Barbosa de Sousa. *
Estamos
vivendo dias de disputas eleitorais, apresentação de projetos políticos,
promessas diversas e de conquista da atenção e do voto do cidadão. Considero um
momento importante, pois dentro da nossa nação que se declara uma República
Democrática, temos o direito, como cidadãos, de escolher os nossos governantes
e representantes.
Temos
uma oferta diversificada de candidatos, tanto a nível federal quanto a nível
distrital, que buscam angariar o nosso voto e se apresentam como merecedores da
nossa confiança e do crédito que daremos a eles. Nesse contexto encontra-se a
igreja e os seus membros, os quais, como todo cidadão são assediado a prestarem
seu apoio e voto num determinado candidato ou partido ou coligação.
Sabermos
o conceito de política é muito importante como ponto de partida: Política é a arte ou ciência da
organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta arte
aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos
(política externa). Nos regimes democráticos, como é o nosso, a ciência
política passa pela atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos
com seu voto ou com sua militância. A palavra “política” tem origem nos tempos
em que os gregos estavam organizados em cidades-estado chamadas
"polis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké"
(política de forma geral) e "politikós" (atividade dos cidadãos, que pertencente aos cidadãos), que se
estenderam ao latim "politicus".
Duas
questões, dentre outras, há para se considerar: 1. Qual o papel da igreja no
cenário político? 2. O Cristão pode se candidatar a cargo eleitoral? Para
buscar responder essas duas questões buscaremos na Bíblia o que é a igreja,
qual sua missão e qual comportamento deve ter diante deste aspecto, bem como o
comportamento dos seus membros diante desse quadro (pastores e membros). Então
vejamos:
I – A IGREJA É O CORPO DE CRISTO – Gl 2.20; Ef 1.22-23; 5.22; Cl 1.18 - Biblicamente
encontramos nestes textos que a igreja, sendo ela universal ou local como sendo
o Corpo de Cristo e sendo Ele sua Cabeça, então, sendo Corpo deve seguir os
impulsos, decisões e direções estabelecidas em seu sistema de decisão central,
Jesus, o qual nos evangelhos define claramente qual seria o seu papel e
protagonismo e delega esta tarefa à igreja (Mt
28.19-20; Mc 16.15 e Jo 14.12-13).
Não
encontraremos Jesus, que é o paradigma para a igreja em todos os sentidos,
adotando postura política em favor ou desfavor de qualquer partido que existia
em sua época (Essênios, Fariseus, Saduceus, Herodianos, Zelotes, etc) no que
tange aos seus objetivos políticos de restauração do reino a Israel – At 1.6.
II – A MISSÃO DA IGREJA É DAR CONTINUIDADE À MISSÃO DE CRISTO – Lc 4.18-21; Mc 16.15; At 10.38;
Lc 17.20-21 - Missão: Significa, no Latim, enviar. Somos enviados para
desempenhar uma tarefa, um serviço; Ide: mandamento dado por Jesus
Cristo à sua igreja; Por todo o mundo: Alcançando todos os cantos
da Terra; Pregai: Anunciar, proclamar e levar as Boas Novas; Evangelho: Boa
nova, boa notícia, bom anúncio; Toda criatura: Não exclui ninguém e
deve chegar a todos de qualquer raça, etnia, nação, povo, etc.; EVANGELHO:
Cumprimento das profecias e promessas que Deus havia feito no Velho Testamento.
Então podemos dizer que a missão da Igreja é: 1. Pregar boas novas,
restaurar e curar corações, proclamar liberdade e a abertura das prisões
espirituais pelo Espírito Santo que foi liberado pelo Sacrifício que Jesus fez
na cruz do Calvário (Lc 4.18-21).
2. É cumprir o ministério
profético, inspirado na Palavra de Deus para levantar uma raça eleita,
sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim
de proclamar as virtudes daquele que chamou das trevas para a sua
maravilhosa luz, um povo que antes não era povo, mas agora é povo de Deus; que
não tinha alcançado misericórdia, mas agora alcançou misericórdia. (1Pe 2. 9-10).
3. Glorificar e adorar ao
Senhor. É vivencial. É um ato e um estilo de vida. Todas as nossas atitudes
devem ser para glorificar a Deus. “Portanto,
quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a
glória de Deus.” (1 Co 10.31). A igreja existe em função de Deus. No céu
não haverá mundo, perdidos, política, mas haverá igreja porque haverá Deus. A
igreja não deixará de existir quando não houver mais este mundo de natureza
corrompida em todos os aspectos e as tarefas, obrigações e deveres terrenos. A
Igreja continuará existindo na eternidade porque o seu Deus é Eterno, e ela
existe em função dele. A missão dela é Deus. É promover sua glória. É exaltar o
seu nome. É proclamar os seus feitos.
A igreja não está a serviço
e nem na direção de homens, seus pastores e líderes devem ter um coração de
servo, de submissão e de fidelidade a Deus e à missão da igreja. São apenas
instrumentos e cooperadores de Deus neste processo.
III - A IGREJA É A NOIVA DO SENHOR, e a noiva deve buscar e fazer as coisas
que agradam o seu Noivo – Ap 19.7. O envolvimento político da e na igreja desvia do
foco que ela tem que ter em Cristo. A condição de noiva obriga a igreja a
pensar no noivo, a pensar no seu casamento com o noivo e a usar os adornos e
enfeites que o Noivo lhe tem preparado (santidade, pureza, obediência,
fidelidade, amor, etc.)
IV – A IGREJA É UM LUGAR DE UNIDADE – Jo 17.23; Ef 4.3, 13; 1Co 12.12-14 - O envolvimento
Político gera divisões, pois uma igreja é composta de uma diversidade de
pessoas que devem estar reunidades diante de um propósito, mas quando a igreja
se posiciona diante de um candidato, partido, ideologia ou plataforma de
governo, automaticamente cria-se grupos de amigos e de adversários políticos.
Quando uma igreja apoia
abertamente um candidato ou um partido político ou uma coligação está se
colocando politicamente contra uma parcela da sociedade que não os apóia. Ou seja,
quando uma igreja se torna politicamente amiga de um grupo, consequentemente se
torna inimiga de outro. Isto é totalmente incoerente e contraditório à natureza
da Igreja e à sua missão na terra que é atrair todos os homens para Cristo,
através da fé em Jesus. O partidarismo político na Igreja é um grande
obstáculo e um enorme empecilho para a evangelização dos homens.
“Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos,
disse-lhes: Todo reino dividido
contra si mesmo é devastado; e toda cidade, ou casa, dividida contra si mesma
não subsistirá”. (Mt 12.25)
V – A IGREJA É UM LUGAR DE ADORAÇÃO E LOUVOR A DEUS – At 2.46-47; Rm 12.1; I Co 14.25-26; Hb 10.24-25 - Como cristãos devemos
dar a devida atenção e importância aos cultos, pois devemos considerar um privilégio
e, de certo modo, também um dever ir à casa de Deus para adorá-Lo. Por isso
disse Davi: "Vinde, adoremos e
prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou. Ele é o nosso Deus, e
nós povo do Seu pasto e ovelhas da Sua mão". (Sl 95.6-7). Por isso
Deus disse por boca de Joel: "Tocai
a trombeta em Sião, proclamai um santo jejum, proclamai uma assembleia solene.
Congregai o povo, santificai a congregação". (Joel 2.15-16). Por isso
Sofonias acrescenta: "Concentra-te
e examina-te. (…) Buscai o Senhor vós todos os mansos da Terra". (Sf 2.1 e
3).
O culto não visa
satisfazer ou agradar a desejos e/ou angariar confiança, votos ou simpatias. O
culto é oferecido a Deus conforme suas próprias prescrições e Ele é quem julga
as nossas ofertas (Is 66.3-4). O
culto a Deus não pode se transformar em um comício, pois isso trairia o
sentimento e o objetivo pelo qual os membros estariam na igreja naquele
momento. Com certeza foram para adorar a Deus e não para ouvir promessas e
planos de governos.
VI – O
PAPEL DA IGREJA É INTERCEDER E ORAR PELAS AUTORIDADES, respeitando-as e lhes
sujeitando debaixo da ordenança do Senhor - Os textos
Bíblicos falam por si e definem esta questão: "Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões,
e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem
autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade
e honestidade." (1Tm 2.1-2).
"Toda pessoa esteja sujeita
às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as
que existem foram ordenadas por Deus. Por isso quem resiste à autoridade
resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a
condenação." (Rm 13.1-2).
"Por esta razão também
pagais tributo; porque são ministros de Deus, para atenderem a isso mesmo. Dai
a cada um o que lhe é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto;
a quem temor, temor; a quem honra, honra." (Rm 13.6-7). Além
destes podemos citar outros, tais como: Ed 7.26-27; Ec 8.2; Tt 3.1-2; 1Pe 2.13-14.
Este
respeito não é cego, pois a igreja, acima de tudo deve obediência e submissão
ao seus Senhor (Jesus) e deve ter a Bíblia como única regra de fé e prática,
então qualquer legislação que contrarie os princípios do Reino de Deus não
deverão ser seguidos ou assumidos, fazendo assim uso do direito constitucional
da liberdade de culto e de crença. Tomamos como Exemplo Daniel e os três jovens
Sadraque, Mesaque e Abedenego – Capítulos 3 e 6 de Daniel.
VII – O
CONTROLE DA POLÍTICA ESTÁ NAS MÃOS DE DEUS – Dn 4.31-35. No texto de Daniel 4 podemos ver
claramente que o Senhor Deus tem o controle e o domínio sobre os governos, Ele
tem poder e autoridade para tirar e colocar governantes.
Nos textos abaixo o Senhor Jesus diz a Pilatos que
a autoridade que ele tem provém de Deus. Diz ainda que toda autoridade foi lhe
dada nos céus e na terra. A oração do Pai Nosso também faz referência a esta
autoridade de Deus, quando oramos dizendo que seja feita sua vontade na terra
como no céu. “Nenhuma
autoridade terias sobre mim, se de cima não te fora dado" (Jo 19.10-11). Disse
o nosso Senhor Jesus: "Foi-me dada toda a autoridade no céu e na
terra." (Mt 28.18).
VIII –
O QUE DIZ A LEI? - Como dissemos em outro tópico a igreja e os servos do Senhor
também devem obediência à legislação que não afronta os princípios bíblicos. Há
uma vedação legal com respeito ao uso dos templos para se fazer propaganda
eleitoral e/ou campanhas políticas-partidárias, a qual se encontra no § 4º do artigo 37 da Lei nº. 9504, de 30 de
setembro de 1997, definindo os templos como locais de uso comum.
O artigo 299 da Lei nº
4.737, de 15 de julho de 1965, Código Eleitoral, define como crime a
atividade de dar,
oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro,
dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou
prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita, estabelecendo como pena
- reclusão até quatro anos e pagamento
de cinco a quinze dias-multa.
Reforçando
este tópico tomamos emprestado a seguinte publicação no Jornal Correio Braziliense, de 08 de setembro de 2014, caderno cidades,
pg 15: “Palavra de especialista: “Existem diferentes interpretações a respeito da participação das
igrejas (católicas ou evangélicas) nas campanhas eleitorais. Na minha
avaliação, como procurador eleitoral, é proibido fazer qualquer tipo de
propaganda eleitoral dentro de templos religiosos. Isso inclui candidatos
pedirem votos no interior das instalações ou a própria igreja usar a estrutura
para pedir os votos de seus fiéis para determinados candidatos. Também faz
parte da proibição a presença de material impresso nesses locais e, dependendo
da situação, até nas imediações. Mesmo sendo locais particulares, a lei define
os templos como bens de uso comum, por serem frequentados por uma quantidade
grande de pessoas. Se ocorrerem denúncias de pedidos de votos dentro de
igrejas, precisaremos investigar caso a caso e estaremos atentos quanto a isso.
Mas, de antemão, minha posição é de que não é permitido.” Elton Ghersel, Procurador
Regional Eleitoral.
IX – OS PASTORES FORAM CHAMADOS PARA PASTOREAREM O REBANHO, A IGREJA DE JESUS - “e vos darei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com
ciência e com inteligência.” (Jr 3.15)
“Aos anciãos, pois, que há entre vós, rogo eu, que
sou ancião com eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e participante da
glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós,
não por força, mas espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe
ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores sobre os que vos foram
confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando se manifestar o sumo
Pastor, recebereis a imarcescível coroa da glória.” (I Pe 5.1-4)
Como líderes à frente de um grupo
de pessoas são alvos de pressão de políticos e são atraídos pelo poder e quando
cedem estão buscando a honra e o prestígio dos homens ao invés de buscarem a
glória de Deus. “Nenhum soldado em
serviço se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o
alistou para a guerra.” (II Tm 2.4)
Para aceitarem justificam que a
Igreja precisa de um representante no governo ou nas casas legislativas, para
atender os seus anseios e proteger os princípios bíblicos na sociedade. Isso
deve ser feito pela voz profética da igreja e de seus profetas e esta atitude
demonstra uma certa incredulidade no cuidado, na direção e na soberania de
Deus. Isso também pode ser feito por outros membros da igreja, que não possuem
chamado específico de Deus e podem perfeitamente ocupar cargos públicos, sem
vincularem a igreja. "Minha
é a prata, e meu é o ouro, diz o Senhor dos exércitos." (Ag 2.8). A Igreja tem que confiar em
quem serve e não em alianças com os governantes políticos.
Como um pastor Deputado, Senador
ou Vereador poderá pastorear pessoas que são adeptas a outra corrente política
diferente da dele? Como conseguirá atingir, com sua mensagem o coração de
membros de outros partidos? Que confiança terá diante destas pessoas que
defendem outra ideologia política? "Ai
dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores
apascentar as ovelhas? Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado;
mas não apascentais as ovelhas" (Ez 34.2-3).
"A
fraca não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a
desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais
sobre elas com rigor e dureza. Assim se espalharam, por não haver pastor (..)
As minhas ovelhas andaram espalhadas por toda a face da terra (..)" (Ez
34.4-5). Como um pastor pode conciliar
chamado de Deus com plataforma política? Como distribuirá o seu tempo em cuidar
das ovelhas e ser fiel ao seu horário de trabalho e mandato. Ou a igreja é
corpo de Cristo ou é palanque? “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que põem as trevas por luz,
e a luz por trevas, e o amargo por doce, e o doce por amargo." (Is 5.20).
O pastorado é algo sublime e está
acima de qualquer função pública, política ou não, acima de qualquer trabalho
ou de qualquer atividade que se possa desenvolver nesta terra, pois tal homem
foi chamado para cuidar, ensinar, dirigir, encaminhar, exortar, dentre outras
coisas, o povo de Deus, o qual foi comprado pelo sangue de Jesus vertido na
cruz. Além do mais não há como desvencilhar
o pastor da igreja, aliás ele só é aceito como candidato por ter, teoricamente,
um reduto eleitoral, seguidores e capacidade, segundo uma avaliação do partido
ou convenção, de angariar a maioria ou a totalidade dos votos de sua comunidade
eclesiástica.
X – O
CRISTÃO PODE CANDIDATAR-SE OU TRABALHAR NA POLÍTICA? - “Vós sois o sal
da terra; mas se o sal se tornar
insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? para nada mais presta, senão
para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens.” (Mt 5.13)
O cristão como cidadão de uma
sociedade democrática, pluralista e livre deve desenvolver uma
correta consciência política, interferir nos destinos da nação por meio do
voto e participar da vida pública candidatando-se a cargos públicos.
A Palavra de Deus não veta o
cristão de filiar-se a um partido político e candidatar-se a um cargo público. A
Bíblia relata a história de homens de Deus que assumiram funções políticas: José,
governador do Egito; Davi, rei de Israel; Josias e Ezequiel reis de Judá;
Daniel, um dos ministros de Estado do reino da Pérsia; Mordecai,
primeiro-ministro na Pérsia; Neemias, governador de Judá após a volta do
cativeiro; etc.
Este
Cristão deve buscar a vontade “literal” de Deus, a qual deve vir em primeiro
lugar. É preciso que o Senhor seja consultado e que seja ouvido. Deve
comportar-se como Servo do Deus Altíssimo - (Pv 11.11; 14.34 e 16.12), dando testemunho de sua fé e obedecendo
os princípios bíblicos da santidade, pureza, honestidade, amor ao próximo,
renúncia, abnegação, etc., e uma vez empossado no cargo deve lembrar-se que não
representará apenas uma fatia da sociedade, mas se torna um servidor público
para servir ao e à nação.
Entendendo que com esta palavra
estamos contribuindo para clarear o entendimento dos servos do Senhor à luz de
sua Palavra, concluímos que: 1. O Senhor Jesus edificou a igreja para ser uma casa de
oração para todos os povos. 2. O Senhor Jesus edificou a igreja para ser uma porta
divina para cuidar da vida espiritual das pessoas. 3. Jesus Levantou pastores (líderes) com chamado específico
para cuidar do rebanho de Deus. 4. Jesus ordenou aos seus servos que sejam luz e sal da
terra em qualquer circunstância e lugar. 5. Igreja e política não se misturam e tem propósitos
diferentes.
*
Manoel Barbosa de Sousa é Pastor Presidente da 1ª Igreja Presbiteriana Renovada
do Gama - Distrito Federal (1ª IPRG), Bacharel em Teologia e Mestrando em Ministério pelo
Seminário Presbiteriano Renovado Brasil Central (SPRBC).
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