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sábado, 9 de junho de 2012

EVANGELHO DAS PERIGUETES

Parece blasfêmia, mas é assim que evangélicas estão se comportando na sociedade: como periguete.


As pessoas nas sociedades democráticas são livres para se vestir como quiser e se comportar sexualmente como bem entender. O cristão temente a Deus tem a mesma liberdade, no entanto prefere pautar sua conduta pessoal nos ensinamentos das Sagradas Escrituras, sabendo que "todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm" (I Coríntios 10.23).

Lamentavelmente, muitos dizem ser cristãos e frequentam igrejas evangélicas, todavia não se vestem no cotidiano com “traje decente, com modéstia e bom senso” (I Timóteo 2.9). Acabam se permitindo influenciar por comportamentos sociais extravagantes, a exemplo de quem se veste como periguete: conhecida popularmente, dentre outros sentidos pejorativos e até vulgares, por usar roupa muito curta e justa, exibindo acentuadamente a sensualidade. Será que estamos nos comportando conforme os princípios contidos na Palavra de Deus? É possível ver “a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não O serve"?  (Malaquias 3.18).

A propósito das diferenças, ressalte-se que o próprio Deus foi quem ordenou o uso de traje diferente entre homem e mulher. Instruiu o povo por meio da Lei de Moisés deste modo: A mulher não usará roupa de homem, nem o homem veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais coisas é abominável ao Senhor teu Deus” (Deuteronômio 22.5). Entretanto, percebe-se que tudo quanto Deus faz, o diabo luta para destruir e o ser humano insiste em não obedecer, preferindo viver estribado no seu próprio entendimento do que é certo ou errado, ou mesmo influenciado por espíritos malignos que subjugam ao nudismo: "Logo ao desembarcar (Jesus), veio da cidade ao seu encontro um homem possesso de demônios que, havia muito tempo, não se vestia, nem habitava em casa alguma, porém vivia nos sepulcros" (Lucas 8.27).

Por isso, a moda é enganosa e sorrateiramente está tentando desfazer as diferenças instituídas por Deus, tornando as vestimentas mais semelhantes entre os sexos. Abusa das propagandas para disseminar o uso indiscriminado de todos os tipos de roupa pelas mulheres, por representarem maior potencial de consumo. No entanto, existem certas peças do vestuário feminino que os homens se recusam a utilizar, demonstrando claramente que existem diferenças no costume da sociedade quanto a indumentária.

Além disso, a moda está cada vez mais escandalosa, abusando de indumentárias curtas, transparentes e decotadas, coladas ao corpo e marcando peças íntimas, expondo ao extremo as curvas, volumes e formas da anatomia humana. São passos largos de volta ao escárnio da nudez, tentando assim expor o que Deus pessoalmente se incumbiu de cobrir, após a consumação do pecado: “Fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu” (Gênesis 3.21).

Não poucos evangélicos estão se curvando diante dessa dominação da moda, tornando-se sensuais, sob o pretexto de que a liberdade cristã não está sujeita a usos e costumes. Fazem da exposição do corpo instrumento de luxúria, pois se vestem de forma provocante, satisfazendo a própria carnalidade e estimulando a lascívia visual alheia. Alimentam assim a concupiscência da carne, que “não procede do Pai, mas do mundo” (I João 2.16). Não se importam com as consequências espirituais! Estão perdendo o pudor, a modéstia e a vergonha, bem como o discernimento de que “o mundo inteiro jaz no maligno” (I João 5.19). Isso, porque a sensualidade tira o entendimento” (Oséias 4.11) e afasta o Espírito Santo de Deus, como nos diz as Escrituras: nos últimos tempos haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias concupiscências. Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito” (Judas 1.18-19).

Esse evangelho de periguetes, desprovido da separação entre sagrado e profano, tem causado grandes estragos a decência, a fidelidade conjugal e a comunhão com Deus. O corpo que deveria ser templo e habitação do Espírito Santo (I Coríntios 6.19), tem se prestado a instigar o olhar lascivo e acirrar o desejo incontrolável da cobiça sexual, arruinando relacionamentos em face da prática reiterada dos adultérios, inclusive aqueles cometidos no íntimo: "qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela" (Mateus 5.28). E  todo aquele “que adultera está fora de si; só mesmo quem quer  arruinar-se é que pratica tal coisa" (Provérbios 6.32). Porquanto, “considerando como prazer a sua luxúria carnal em pleno dia, quais nódoas e deformidades, eles se regalam nas suas próprias mistificações, enquanto banqueteiam junto convosco; tendo os olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecado, engodando almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos malditos” (II Pedro 2.13-14). 

O verdadeiro cristão não se contamina com a corrupção mundana (Tiago 1.27), nem “oferece os membros do seu corpo ao pecado como instrumentos de iniquidade, mas a Deus como instrumentos de justiça” (Romanos 6.13). Não segue ao Senhor Jesus vestido de qualquer modo, como "certo jovem que O seguia envolto em um lençol sobre o corpo nu, e lançaram-lhe a mão, mas ele, largando o lençol, fugiu desnudo" (Marcos 14.51-52). Antes, conserva a si mesmo no amor de Deus e busca salvar os que se perdem na passarela glamorosa do pecado, arrebatando-os do fogo eterno, “detestando até a roupa contaminada pela carne” (Judas 1.21-23). “Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna” (Gálatas 6.8).

Por conseguinte, quem participa de denominação evangélica e diz que não precisa de coisa alguma, cuidado! Provavelmente está como a igreja em Laodicéia e nem percebe a própria nudez. O conselho do Senhor Jesus é “que de mim compres vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez” (Apocalipse 3.14-18). E mais, assim Ele nos alerta: "Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas" (Apocalipse 16.15). E você, como tem se comportado perante Deus e a sociedade? 
Adiel Teófilo

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