Defesa do Evangelho busca a prática sincera dos verdadeiros ensinos do SENHOR JESUS CRISTO. “...Sabendo que fui posto para defesa do evangelho. Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda” (Filipenses 1.17-18). Participe dessa Defesa! Deixe o seu comentário ao final do artigo ou escreva para o nosso email: adielteofilo7@gmail.com

segunda-feira, 2 de junho de 2014

CONTESTAÇÃO AOS PAPAS EVANGÉLICOS

Por Adiel Teófilo.

Reflexões de repúdio aos abusos, autoritarismos e desvios dos preceitos Bíblicos, cometidos por líderes evangélicos que se apossaram de cargos eclesiásticos, denominações ou convenção de igrejas.

ANTES PORÉM, HONRA AOS QUE PRESIDEM COM JUSTIÇA E EQUIDADE
“Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. [...] Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.” (Hebreus 13.7 e 17)

O PAPADO EVANGÉLICO
Aqueles que se tornaram como papas evangélicos têm o poder de escolher o que querem ou não para suas igrejas, pois se apossaram de um trono de poder e soberania dentro de suas denominações, enquanto almas perecem por falta de atenção, cuidado e zelo pastoral. Proíbem grupos de dança, mas aceitam políticos corruptos profanarem os locais de culto. Não aceitam bater palmas durante os cultos, nem adornos nas mulheres, mas toleram nepotismo, políticagem dentro dos templos e mau uso dos dízimos e ofertas. “Condutores cegos! que coais um mosquito e engolis um camelo.” (Mateus 23.24)

Mas graças a Deus que o Senhor Jesus não constituiu autoridades religiosas para um reinado terrenal. Ele comissionou servos para propagar o Reino Celestial. Não fundou um império religioso, para ter catedrais suntuosas e pompa eclesiástica. Ele ensinou o caminho da vida eterna por meio da porta da simplicidade: JESUS CRISTO.

A MISSÃO DA IGREJA E A POLITICAGEM PAPAL
A politica brasileira não precisa de pastores e nem do seu poderio papal, mas sim de muita oração e de intercessão da Igreja. Precisa também de cristãos comprometidos com o Reino de Deus, que realmente façam a diferença como luz em meio a tanta corrupção entre os políticos.

Não se deve entregar o rebanho do Senhor Jesus aos políticos, como tentam fazer alguns líderes evangélicos, "dando a César" o que é de Deus. Não podem também “dar a Deus” o que é de César, colocando políticos nos púlpitos, profanando os locais de culto.

A igreja do Senhor Jesus Cristo foi chamada para pregar o Evangelho a toda criatura, não para se embaraçar com negócios desta vida. Por outro lado, os servos de Deus devem ter compromisso com a cidadania, buscando a direção do Espírito Santo ao cumprir com as suas obrigações eleitorais.

Precisam fazer também o que nos ensinam as Escrituras: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.” (I Timóteo 2.1-4)

POLÍTICA FORA DOS TEMPLOS E PAZ NA IGREJA
Se fosse para a Igreja se envolver com política, o Senhor Jesus teria criado um partido de oposição ao Império Romano, que dominava a Nação de Israel naquele tempo, ou ainda, teria feito como os hipócritas da atualidade, que apoiam quem está no poder, qualquer que seja o partido ou a ideologia política.

Jesus cuidou exclusivamente do Reino de Deus, assim como deve fazer a sua Igreja. Tanto é que ao ser avisado de que Herodes queria mata-lO, Jesus assim respondeu aos mensageiros: “Ide, e dizei àquela raposa: Eis que eu expulso demônios, e efetuo curas, hoje e amanhã, e no terceiro dia sou consumado.” (Lucas 13.31-32). E atualmente, quais são os líderes que seguem esse exemplo de Jesus Cristo? Quem é que tem a coragem de apontar as raposas que estão no poder? 

A Igreja do Senhor Jesus Cristo não foi mesmo chamada para conduzir homens ao poder político, mas para levar o Poder de Deus aos homens. Se as portas do inferno não podem prevalecer contra a Igreja, porque temer as portas do poder legislativo? “Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galiléia e Samaria tinham paz, e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e consolação do Espírito Santo.” (Atos 9.31)

LEI DE DEUS OU LEI DOS HOMENS
A Lei de Deus é a Bíblia Sagrada e visa transformar o interior do ser humano, para que exteriorize as melhores atitudes para com o próximo. A lei dos homens é o ordenamento jurídico vigente e impõe limites ao comportamento das pessoas. A legislação humana não tem eficácia para modificar o íntimo das pessoas, nem a conduta da sociedade por mais amplamente aceita é capaz de alterar a Lei de Deus.

Por isso, a Igreja foi chamada para divulgar e defender a Lei de Deus, não para lutar por homens que prometem criar leis a favor da Igreja. Não é possível banir o pecado por meio da lei humana, pois somente a Lei de Deus é que pode aniquilar a natureza pecaminosa.

Não podemos abrandar a Lei Divina para acomodar interesses materialistas e carnais das leis humanas. A Lei de Deus perde força na Igreja qando os interesses políticos e corporativistas prevalecem, mas recupera sua soberania quando é ensinada, proclamada e praticada acima de qualquer lei humana.

O PODER DO PAPADO EVANGÉLICO
Os papas evangélicos da atualidade podem até mandar riscar, de uma folhinha de papel, o nome daqueles que protestam contra os erros e desvios de finalidade por eles cometidos, no entanto jamais serão capazes de tirar o nome de alguém do LIVRO DA VIDA DO CORDEIRO (Apocalipse 21.27).

O poder eclesiástico corrompe e permite até abusos, mas o Poder de Deus conduz à vida eterna. “Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salva-las.” (Lucas 9.56)

NINGUÉM PODE SER PUNIDO SEM ANTES SER OUVIDO
É Bíblico: “Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão;” (Mateus 18.15)

É ético: Demonstra o mínimo de respeito e consideração para com a dignidade do ser humano, por maior que seja o seu erro.

É direito fundamental da democracia: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;” (artigo 5º, inciso LV, da Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988).
Diante disso, não se compreende porque certos líderes ainda insistem em desrespeitar esses princípios, agindo com autoritarismo, prepotência e arrogância, e isso contra os seus próprios irmãos...

AUTORITARISMO PAPAL  
O autoritarismo de certos líderes religiosos não faz discípulos convertidos a Cristo, e sim cativos da religiosidade que usurpa o nome de Deus. Não produz fruto pacífico de justiça, antes gera reféns do temor humano.

Porque exigir obediência impondo o medo com ameaças espirituais é relativamente fácil. Difícil é conquistar a submissão do rebanho de Deus, pastoreando “não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes tornando-vos modelos do rebanho.” (I Pedro 5.2-3)

TRANSPARÊNCIA E MORALIDADE NA ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
Ninguém está acima dos princípios da Palavra de Deus, nem mesmo os papas evangélicos. Por essa razão:

Os líderes evangélicos devem zelar pela TRANSPARÊNCIA na administração financeira e patrimonial, para fugir de toda a aparência do mal. “Abstende-vos de toda a aparência do mal.” (I Tessalonicenses 5.22)

Devem cumprir as suas FINALIDADES BÍBLICAS E ESTATUTÁRIAS, a fim de servir exclusivamente ao Reino de Deus. “Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.” (II Timóteo 2.4).

Devem abominar toda forma de NEPOTISMO, dentro e fora das portas dos templos, zelando pela moralidade, ética e boa reputação diante de Deus e dos homens.  “E disse-lhes: vós sois os que vos justificais a vós mesmos dainte dos homens, ma Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.” (Lucas 16.15). 

FIDELIDADE DENOMINACIONAL
Seja fiel à sua denominação enquanto ela for fiel a Deus. Fuja da sua denominação quando ela fugir dos preceitos da Palavra de Deus. “E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.” (Apocalipse 18.4)

VÍDEO: IGREJAS QUE ESTÃO TRAINDO O EVANGELHO
Pastor ARIOVALDO RAMOS
(4min 25seg)

quarta-feira, 16 de abril de 2014

ASSASSINATO DA PÁSCOA

Por Adiel Teófilo.

Qual é o verdadeiro significado da Páscoa? O que ovos de chocolate e coelhinhos têm a ver com a Páscoa Bíblica? Saiba que não se trata de mera ocasião para se empanturrar com guloseimas de chocolate, mas nos remete a um passado marcado pela trágica contradição entre morte e libertação, entre sacrifício e salvação.

Os filhos de Israel habitaram no Egito por quatrocentos e trinta anos (Êxodo 12.40), onde se multiplicaram grandemente. Os egípcios escravizaram os israelitas e os fizeram amargar a vida com dura servidão, em trabalhos forçados produzindo tijolos e nos serviços do campo (Êxodo 1.14).

Deus viu a aflição e ouviu o clamor do seu povo. Por isso, designou Moisés para livrá-los da servidão no Egito e conduzi-los a uma terra boa e ampla, que mana leite e mel (Êxodo 3.7-10). Moisés então manifestou a vontade de Deus a Faraó, que assim respondeu: “Quem é o SENHOR para que lhe ouça eu a voz, e deixe ir a Israel? Não conheço o SENHOR, nem tampouco deixarei ir a Israel” (Êxodo 5.1.2).

Essa oposição custou muito caro a Faraó. Deus livrou a Cidade de Gósen onde estavam os filhos de Israel e lançou sobre o Egito as dez pragas: 1) as águas se tornaram em sangue; 2) a terra ficou infestada de rãs; 3) os homens e o gado ficaram cheios de piolhos; 4) enxames de moscas; 5) peste que matou os rebanhos; 6) úlceras nos homens e nos animais; 7) chuva de pedras que destruiu animais e plantações; 8) gafanhotos que consumiram a erva do campo e o fruto das árvores; 9) densas trevas por três dias; e, 10) a terrível morte dos primogênitos dos egípcios (Êxodo 7-11).

Na mesma noite em que ocorreu a morte dos primogênitos, o SENHOR instituiu a Páscoa, festa sagrada, que marca como estatuto perpétuo, por todas as gerações, a libertação dos filhos de Israel da servidão no Egito. O SENHOR ordenou que cada família tomasse um cordeiro sem defeito, macho de um ano, cujo sangue deveria ser passado nas ombreiras e verga das portas, como sinal, para livrar da morte os primogênitos dos israelitas. A carne era para ser comida assada no fogo, com pães sem fermento e ervas amargas. “Desta maneira o comereis: lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comê-lo-eis às pressas: é a páscoa do SENHOR” (Êxodo 12.11).    

E assim, à meia-noite, o SENHOR feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o filho de Faraó até os animais no campo. Houve grande clamor, pois não havia casa em que não houvesse morto. Diante disso, Faraó ordenou que os filhos de Israel deixassem a terra do Egito, levando consigo o rebanho, apressando-os para sair, porque temiam que todos os egípcios morressem (Êxodo 12.29-33). Esta é, pois, a Páscoa dos filhos de Israel, cuja libertação foi marcada pela trágica morte dos primogênitos dos egípcios.

O cordeiro que foi sacrificado na Páscoa é símbolo do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo: JESUS CRISTO (João 1.29). Ele é o Unigênito de DEUS, que foi morto na cruz do calvário, cujo sangue foi derramado para livrar a humanidade das consequências do pecado. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6.23). Portanto, aquele que crê em CRISTO e o confessa como SENHOR e SALVADOR, não sofrerá a condenação do pecado, “porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (I Coríntios 5.7).

Enfim, o real sentido da Páscoa é a libertação da escravidão do pecado, que tanto aflige a humanidade, bem mais que as aflições que os israelitas sofreram no Egito. E aquele que experimenta a libertação em CRISTO sabe o quanto vale o privilégio da liberdade, porque “se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8.36). Há, quanto aos ovos de chocolate e os coelhinhos, estes sim, como estratégias de consumo numa sociedade globalizada, estão assassinando o verdadeiro sentido da Páscoa!

quinta-feira, 3 de abril de 2014

AS INTOLERÂNCIAS DO APÓSTOLO PAULO

Por Adiel Teófilo. 

A tolerância é fundamental na vida em sociedade, para a aceitação das diferentes opiniões e comportamentos individuais. Contudo, vivemos o tempo em que a tolerância é exaltada como virtude suprema, enquanto outros valores importantes são desprezados. A Igreja de Jesus Cristo está inserida nesse contexto e tem enfrentado muitas críticas, além de fortes pressões, para abrir mão de princípios Bíblicos inegociáveis. Tudo em nome da propalada tolerância social.

Diante dessa realidade, muitos cristãos têm adotado uma postura tímida e até hesitante em face das condutas claramente condenadas pela Palavra de Deus. Estão contribuindo dessa forma para calar a Verdade do Evangelho que liberta, ao passo que a mentira e o pecado que oprimem ganham mais vez e voz na sociedade. Basta analisar como determinados comportamentos negativos são tão enfatizados atualmente.

Ora, saber respeitar as liberdades individuais, não significa suprimir da Igreja, que é uma comunidade dentro da coletividade, o direito de pensar diferente e de expressar livremente a pregação do Evangelho de Jesus Cristo. Por isso, a convivência pacífica com as diferenças, seja de pensamento ou de comportamento, não pode jamais ser confundida com a omissão ou a conivência com as práticas pecaminosas. Seja dentro ou fora dos templos evangélicos.

E mais! A questão é de vida ou morte eterna! “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus” (I Coríntios 6.9-10).

Porquanto, a liberdade de manifestação do pensamento deve ser de igual medida para todos na sociedade! Se a usam para propalar o pecado, devemos então usá-la para combatê-lo! Não lutando contra as pessoas, mas contra o engano que lhes causa tantos males. Precisamos fazer isso da mesma forma que o Apóstolo Paulo fez, assim como está registrado em suas missivas.

A começar pelos de casa, adverte para observarmos bem aqueles que provocam divisões e escândalos, que se comportam em desacordo com as Escrituras. E acrescenta: “Afastai-vos deles, porque esses não servem a Cristo, nosso Senhor, e, sim, a seu próprio ventre” (Romanos 16.17-18). Apesar da clareza desse imperativo, há cristãos bajulando escandalizadores e flertando com suas práticas anti-Bíblicas.

Admoesta para não nos associarmos com os impuros. Não está se referindo à convivência com os de fora do arraial evangélico, porque neste caso teríamos que sair do mundo. “Mas agora vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal nem ainda comais” (I Coríntios 5.9-11).

E prosseguindo, afirma que Deus julgará os que são de fora. No entanto, quanto a nós e aos nossos líderes, indaga o Apóstolo: “não julgais vós os de dentro?”. Sua resposta não é nada tolerante: “Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor” (I Coríntios 5.12-13). Mas, o pior é quando o malfeitor deveria expulsar a si mesmo e ninguém o faz!

Recomenda também para não nos colocarmos em jugo desigual com os incrédulos. Porque não pode haver sociedade entre a justiça e a iniquidade, nem comunhão da luz com as trevas. Não há harmonia entre Cristo e o maligno, nem união do crente com o incrédulo. Enfim, não há ligação entre o santuário de Deus e os ídolos. “Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor, não toqueis em cousas impuras, e eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso” (I Coríntios 6.14-18). No entanto, há cristãos que ainda insistem em estabelecer relacionamentos contrariando esses preceitos da Bíblia Sagrada. E ainda têm a petulância de invocar a benção do Senhor sobre uma união que já é maldita por sua própria natureza!

O Apóstolo dos gentios não fazia cerimônia, nem mesmo com os mais antigos. Quando viu que o Apóstolo Pedro não procedia corretamente segundo a verdade do Evangelho, porque temendo os da circuncisão se afastou para dissimular que comia com os gentios, Paulo o repreendeu na presença de todos (Gálatas 2.11-14). Aos crentes da Galácia, os chamou de "insensatos!" Isso, porque iniciaram a jornada cristã no poder do Espírito Santo, todavia estavam em declínio, aperfeiçoando mesmo nas obras da carne (Gálatas 3.1-3).    

Diante das obras infrutíferas das trevas, não ensinou tolerar o erro para manter as amizades. Asseverou que não devemos ser participantes nem companheiros dos que usam palavreado torpe, dos devassos, impuros ou avarentos. Não devemos ser cúmplices de suas más ações. “Antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha” (Efésios 5.3-12). E reprovar é rejeitar, censurar com severidade. Não é simplesmente discordar e permanecer calado.

Escrevendo aos cristãos da igreja em Filipos, advertiu: “Acautelai-vos dos cães!” (Filipenses 3.2). Não se trata dos quadrúpedes, tais como os que comeram a carne de Jezabel (II Reis 9.36), pois são conhecidos como melhor amigo do homem. O Apóstolo Paulo está dizendo para tomarmos cuidado com as pessoas de mau caráter, de índole má, aqueles que ficarão de fora da Cidade Santa, a nova Jerusalém Celestial (Apocalipse 22.15).

Advertiu ainda, naquele mesmo versículo: “Acautelai-vos dos maus obreiros”. E aqui não resta dúvida: tomem cuidado com os obreiros moralmente reprováveis, que não possuem as qualificações pastorais (I Timóteo 3 e Tito 1 e 2). “E estes cães são gulosos, não se podem fartar; e eles são pastores que nada compreendem; todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, cada um por sua parte” (Isaías 56.11).

No tocante aos Obreiros que governam bem, devem ser estimados com honra duplicada, principalmente quem trabalha na pregação e ensino das Escrituras. São dignos do salário e contra eles não se deve receber denúncia, senão com o depoimento de duas ou três testemunhas (I Timóteo 5.17-19). Entretanto, “aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor” (I Timóteo 5.20). Será justa essa sentença? A alta posição eclesiástica não asseguraria maior tolerância? Não é bem assim! “Àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão” (Lucas 12.48).

Por derradeiro, profetizou acerca dos tempos trabalhosos dos últimos dias, cujo tempo já chegou! “Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela” (II Timóteo 3.1-5). E o que fazer com gente desse tipo? O Apóstolo Paulo arremata com a tolerância que lhe é peculiar: “Destes afasta-te” (v.5).