Por
Adiel Teófilo.
1º - EMBARAÇO
Os
pastores que atuam na política partidária estão se desviando do seu real chamado,
embaraçando-se com negócios desta vida (II Timóteo 2.4), os quais são absolutamente estranhos à vocação ministerial.
2º - AMBIÇÃO
Os
líderes que se utilizam da sua posição eclesiástica para ganhar popularidade e conquistar
votos, a fim de serem eleitos para cargo político, revelam ambição pelo poder e
interesse materialista. Essas atitudes são totalmente contrárias à piedade,
virtude peculiar do sacerdócio religioso.
3º - TRAIÇÃO
Os
dirigentes que envolvem a igreja com a política partidária estão traindo os
seus rebanhos, quando deveriam protegê-los, principalmente se os acordos
políticos são estabelecidos sem qualquer consulta aos membros ou amparo no estatuto da igreja.
4º - DESRESPEITO
Os
líderes religiosos que usam o púlpito da igreja para fazer campanha eleitoral estão
cometendo grave desvio de finalidade, desrespeitando as pessoas que foram ao templo com o propósito de participar das celebrações,
além de submetê-las ao constrangimento de ouvir o que não esperavam escutar naquele local.
5º - PROFANAÇÃO
Os
pastores que autorizam os candidatos e os políticos se sentarem nos locais
reservados aos ministros religiosos, principalmente quando não possuem consagração
eclesiástica, estão profanando os locais de culto, confundido o sagrado com o
profano, misturando o que é de Deus com o que é deste mundo.
6º - OFENSA À
LIBERDADE
Os
líderes que tentam impor aos fiéis a sua opção partidária ou manifestam
apoio político a candidato em nome da igreja, seja em jornal, revista, rádio ou
televisão, sem a prévia autorização dos membros, estão ofendendo a liberdade dos
fiéis, subtraindo-lhes o direito de fazer suas escolhas de acordo com a própria
convicção.
7º - INCREDULIDADE
Os
dirigentes que fazem alianças políticas ou amedrontam o povo, dizendo que a
igreja precisa dos políticos para defendê-la das leis injustas, demonstra incredulidade,
falta de confiança na Palavra de Deus, pois o Senhor Jesus disse que as portas
do inferno não prevalecerão contra a Igreja (Mateus 16.18). Deverá então temer o poder
legislativo?
8º - INFRAÇÃO DA LEI
Os
pastores que fazem ou autorizam fazer campanha eleitoral dentro dos templos religiosos
estão cometendo infração, pois essa prática é proibida pelo artigo 37,
Parágrafo 4º, da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que estabelece normas
para as eleições. Isso é um péssimo exemplo nessa geração tão corrompida e
perversa.
9º - CORRUPÇÃO
Os
líderes que vendem os seus rebanhos, solicitando ou recebendo dinheiro dos
candidatos, dádiva ou qualquer outra vantagem, como promessa de empregos públicos,
estão cometendo crime de corrupção eleitoral, previsto no artigo 299, da Lei nº
4.737, de 15 de julho de 1965, que institui o Código Eleitoral.
10º - HIPOCRISIA
Há
candidatos que durante a campanha se passam por crentes fiéis ou homens piedosos,
entretanto depois que passa a eleição eles desaparecem, não voltam à igreja e se
comportam como se Deus não existisse. O dirigente que tolera isso é tão
hipócrita quanto quem o pratica.
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