A interpretação da Bíblia e a
estratégia de evangelização do movimento chamado "teologia inclusiva"
ou "igreja inclusiva" são uma aberração, à luz das Escrituras. No
Brasil, a principal propagadora desse segmento é uma famosa pregadora, cujas
iniciais do nome são L.H. (não me pergunte o nome dela!), a qual é, ao mesmo
tempo, ex-homossexual e ex-heterossexual.
L.H. viajou pelo mundo todo para dizer que havia sido liberta do lesbianismo e,
depois, voltou (voltou?) de modo convicto à prática desse pecado, o que implica
iniquidade. Quando se dizia ex-lésbica, ela chamava à frente o seu marido — ao
som de muitas glórias a Deus — e dizia que Jesus Cristo havia transformado a
sua vida por completo, libertando-a da homossexualidade e dando-lhe uma linda
família. Algum tempo depois, teve uma grande recaída nos Estados Unidos e,
atualmente, propaga, com convicção, o pseudo-evangelho gay.
A eisegese — não confunda com exegese — de L.H. poderia ser chamada de
"exegayse", visto que ela faz uma releitura do texto sagrado, dando
novas definições às históricas interpretações dos textos que tratam do pecado
da homossexualidade. O falso evangelho pregado por ela poderia ser chamado
perfeitamente de "evangaylho". Afinal, a sua missão principal à
frente de uma "igreja inclusiva", em São Paulo, tem sido a de torcer
o Evangelho, afirmando que o praticante da homossexualidade será salvo mesmo
sem deixar esse pecado.
Respeito a opinião das pessoas, inclusive a das que defendem a
homossexualidade. Isso é um direito que lhes assiste. Entretanto, a pregadora
em apreço pensa que pode usar a própria Palavra de Deus, o Livro do Senhor,
para fundamentar a sua má exegese e afirmar que a homossexualidade não é uma
relação pecaminosa. L.H., que visitou várias igrejas, no Brasil e no mundo, e
usou o nome do Senhor — em vão, é evidente — para dizer que fora liberta do lesbianismo,
agora assevera que o "sistema evangélico" a obrigava ser contrária à
sua "orientação sexual"?!
L.H. passou rapidamente da condição de ex-homossexual para a de
ex-heterossexual! Antes, uma pecadora arrependida, teve coragem de pedir perdão
em público por ter tido uma recaída. Agora, dizendo-se vítima dos próprios
evangélicos, levanta a bandeira da "teologia inclusiva" e oferece
ajuda aos gays que, à semelhança dela, supostamente sofrem preconceito no meio
evangélico?!
Em resumo, L.H. enganou o seu esposo, os seus amigos, o povo de Deus e está
enganando a si mesma. Mas nunca enganará o Espírito Santo! Não lhe desejo o
mal. Pelo contrário, compadeço-me de sua alma e dos que estão sendo iludidos
pelo falso evangelho que ela prega. Afinal, a Palavra de Deus afirma: "Não
vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também
ceifará" (Gl 6.7).
Com amor e verdade (Jo 14.23),
Com amor e verdade (Jo 14.23),
Ciro Sanches Zibordi
Fonte: [Blog do Ciro]