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terça-feira, 21 de agosto de 2012

O ANTICRISTO E O RESTRINGIDOR

Saiba como e quando será revelado o homem da iniquidade: o anticristo.

A volta do Senhor Jesus e nossa reunião com Ele será precedida de vários sinais importantes. São acontecimentos religiosos, políticos e sociais, demonstrando que a vinda de Jesus está mesmo muito próxima. Dentre esses eventos estão a apostasia e a manifestação do anticristo, como nos alerta a Palavra de Deus: "Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição" (II Tessalonicenses 2.3). De fato, o homem da iniquidade há de se manifestar nos últimos dias: “Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora" (I João 2.18).


Como se percebe pelo versículo acima são duas espécies de inimigos de Cristo agindo com o mesmo propósito: o anticristo que virá, e, os anticristos que assim se fizeram. O primeiro é o maioral da oposição ao Senhor Jesus, que em breve se levantará com poder diabólico afrontando a pessoa do próprio Filho de Deus. Enquanto isso não acontece, muitos anticristos surgiram ao longo da história da Igreja e ainda estão aparecendo nesses últimos tempos, na figura de pessoas movidas por forças demoníacas anticristãs. “Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo” (II João 1.7).  


Os anticristos de épocas passadas e da atualidade geralmente fazem oposição não diretamente a pessoa de Jesus, mas a sua Obra de Redenção. Essa oposição acontece de duas formas distintas. A primeira é através dos líderes das falsas religiões que negam a realidade da encarnação de Cristo: "E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo" (I João 4.3). Esse espírito maligno, presente em várias seitas, induz as pessoas a não reconhecer o sacrifício de Cristo na cruz do calvário para remissão dos pecados e redenção da humanidade. Ora, Jesus é o único caminho entre os homens e Deus, pois "em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4.12).


A segunda forma de oposição se verifica pelas heresias e profanações anticristãs cometidas no seio da própria Igreja, sob a cumplicidade de líderes omissos que se calam diante do erro. São aberrações teológicas que sacrificam a verdade do Evangelho para atrair multidões, além de práticas antropocêntricas que exaltam o ser humano e negam Cristo como Senhor, corrompendo assim o propósito do Cristianismo de conduzir o pecador ao arrependimento. “E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão dissimuladamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade” (II Pedro 2.1-2).


As heresias estão criando o ambiente favorável para o surgimento do terrível anticristo. “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência” (I Timóteo 4.1-2). É fato que a apostasia tem aumentado na mesma proporção em que proliferam os falsos evangelhos, ensinando doutrinas demoníacas e tentando inserir no Corpo de Cristo práticas condenadas pela Palavra de Deus: injustiças, devassidão, idolatria, adultério, sodomia, fraude, avareza, bebedeira, maledicência e coisas semelhantes a essas (I Coríntios 6.9-10). Os tais arrebanham muitos seguidores, porém os afasta do relacionamento pessoal com Deus, fazendo-os se conformar com uma espiritualidade teórica e superficial, sem transformação da natureza interior.


Então será revelado “o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (II Tessalonicenses 2.3-4). O anticristo profanará o templo dos judeus, que será reconstruído em Jerusalém, assentando-se na cadeira do sacerdote e exigindo para si a adoração de todos, consumando desse modo o pecado da auto-deificação humana. Aqueles que se recusarem a adorá-lo serão perseguidos e martirizados, pois desencadeará uma revolta crescente e agressiva contra o Reino de Deus. “Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome” (Mateus 24.9).


Observe que o Senhor Jesus nos advertiu sobre tais acontecimentos dizendo: “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (Daniel 9.27); quem lê, atenda, então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; e quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa; e quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes” (Mateus 24.15-18).


A profecia de Daniel revela que esse homem do pecado fará aliança com vários povos, inclusive com os judeus. “E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador (anticristo), e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador” (Daniel 9.27 - ler também Daniel 7.8 e 7.24-25). A semana referida na profecia corresponde a sete anos: um dia da semana Bíblica para cada ano do calendário comum. Desse modo, após três anos e meio, ou seja, na metade da semana de anos, quebrará a aliança e profanará o templo dos judeus exigindo a adoração.


A sua nação de origem ainda não é conhecida, porém acredita-se que sairá do Vaticano. Será um líder político e surgirá dentre as nações, como descrito na revelação de João: “e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres” (Apocalipse 13.1). Essas cabeças simbolizam governos mundiais que precederão o anticristo: As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada (o Vaticano está sobre sete montes). E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo. E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição” (Apocalipse 17.9-11). Os oito governos mundiais indicados por essa profecia Bíblica são: 1º Egito, 2º Assíria, 3º Babilônia, 4º Medo-Persa, 5º Grego, 6º Romano, 7º Nações Confederadas com provável participação do Vaticano, e 8º Governo do anticristo apoiado por essas nações confederadas.  


Com efeito, os dez chifres mencionados em Apocalipse 13.1 representam governos que se unirão na comunidade de nações e darão o seu apoio e sustentação ao domínio do anticristo: E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta” (Apocalipse 17.12-13).


Os povos aclamarão o anticristo por seus feitos, pois estarão acostumados com o engano das heresias e com a iniquidade multiplicada no mundo. Apesar das blasfêmias que dirá contra o Altíssimo, ele será venerado e dominará sobre as nações. “E toda a terra se maravilhou após a besta. E adoraram o dragão (diabo) que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? (...) E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. Se alguém tem ouvidos, ouça” (Apocalipse 13.3-9).


O surgimento desse homem da iniquidade está próximo, entretanto o seu aparecimento ainda é impedido pelo Restringidor, como nos mostram as Escrituras: E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado” (II Tessalonicenses 2.6-7). Esse que detém o aparecimento do anticristo é o Espírito Santo, que atua convencendo o mundo do pecado, da justiça e do juízo, para que as pessoas creiam em Jesus (João 16.7-11). Portanto, ainda é tempo oportuno para reconhecer e confessar Cristo como Salvador, porque Deus “quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (I Timóteo 2.3-4).


Enfim, após a remoção do Restringidor, a terra lamentavelmente cairá nas garras do anticristo: “E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade” (II Tessalonicenses 2.8-12). Diante disso, não podemos jamais nos conformar com a apostasia, nem aceitar passivamente as iniquidades do presente século, que contrariam a vontade do Senhor Jesus. Porquanto, quem faz oposição a Cristo se torna súdito do anticristo. E você, de qual lado está?                     Adiel Teófilo