Defesa do Evangelho busca a prática sincera dos verdadeiros ensinos do SENHOR JESUS CRISTO. “...Sabendo que fui posto para defesa do evangelho. Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda” (Filipenses 1.17-18). Participe dessa Defesa! Deixe o seu comentário ao final do artigo ou escreva para o nosso email: adielteofilo7@gmail.com

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

EVANGELHO POP

A religião dos seguidores do Evangelho de Jesus tem se transformado em manifestação da cultura pop.
 
O número de evangélicos no Brasil cresceu bastante nos últimos anos. É raro encontrar alguém que não conheça pelo menos um evangélico. Mas, e a prática do Evangelho de Jesus, vem crescendo na mesma proporção? Será que temos hoje mais crentes em Cristo ou muitos evangélicos nominais? Diante disso é preciso examinar se estamos seguindo a Cristo ou as influências do meio sócio-religioso.

Aliado ao crescimento numérico, o segmento evangélico tornou-se conhecido ultimamente mais como manifestação da cultura pop, que propriamente religião dos seguidores de Jesus. A contribuição vem até de emissora de televisão que era fechada para o Evangelho.  Alguns encaram essa popularização como visibilidade e propagação do reino de Deus, contudo a realidade mostra-nos que a Palavra de Deus é pouco conhecida e menos praticada pelos neoconversos.
 
É lamentável que essa falta de conhecimento e prática seja ocupada por um cristianismo liberal, materialista e adaptado ao mundanismo hodierno. Que tolera as paixões carnais e vários pecados condenados pela Palavra de Deus. Que não aponta a necessidade de disciplina pessoal, impulsionada pelo temor do Senhor, e nem denuncia o apego às coisas terrenas: "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele" (I João 2.15). 
 
Isso tem ofuscado a genuína obra de evangelização, que conduz pecadores ao arrependimento e à vida de comunhão com Cristo, tal como patenteado nas Escrituras: "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor" (Atos 3.19).
 
Infelizmente, a conversão transformadora sucumbiu na onda desse evangelho pop, influenciado pela decadência cultural dos últimos tempos. Valendo-se da massificação dos meios de comunicação e das estratégias de marketing, arregimentou fãs e agregou atrações midiáticas ao seu roteiro. A pregação ousada das Boas Novas se curvou a shows e eventos sociais, e o povo se tornou plateia. Os púlpitos foram transformados em palcos, concorrendo estrelas da música gospel, animadores de auditório e celebridades, que protagonizam verdadeiros espetáculos e glorificam mais a criatura que o Criador. Falta-lhes a essência inconfundível da espiritualidade Cristocêntrica.
 
Esse cristianismo cultural oferece o evangelho popularizado, que mostra o caminho da fama, fortuna e facilidades. Não exige qualquer esforço de reflexão bíblica e nenhum tipo de renúncia pessoal aos prazeres da sociedade secularizada. Concorre desse modo para reduzir as diferenças entre a igreja e o mundo, entre adoradores de Cristo e veneradores de si mesmos. Por outro lado, Jesus nos adeverte: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me" (Mateus 16.24).
 
Ademais, esse evangelho pop é incapaz de fazer novos discípulos de Jesus. Não produz seguidores que realmente guardam os Seus ensinamentos (Mateus 28.19-20) – característica principal do autêntico evangélico. Como predito nas Escrituras: "Mas nem todos têm obedecido ao Evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação?" (Romanos 10.16). E assim, o que produz, não são relacionamentos virtuosos com Cristo, mas envolvimento com lazer espiritual dentro dessa cultura de massas.
 
Por tudo isso, cabe aos evangélicos crescer em quantidade, sem perder a qualidade que os identifica: “Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo” (II Pedro 3.18). Também reconhecer que o Evangelho deve ser semeado entre todos os povos (Marcos 16.15), sem renunciar sua simplicidade ou se misturar ao joio da cultura popular: "Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo" (II Coríntios 11.3).
 
Por fim, compreender que o Evangelho não se destina a status social, mas para a conversão de almas e transformação de vidas: "Porque o nosso Evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós" (I Tessalonicenses 1.5). E ainda, não é glória humana, prazer carnal e nem riqueza efêmera, mas “é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê" (Romanos 1.16). Portanto, deixe de ser pop e seja de Cristo, pois Ele não chamou fãs, mas imitadores!                                               Adiel Teófilo               
 
MÚSICA: SER CRENTE ESTÁ NA MODA - OS GALILEUS
 

2 comentários:

  1. ...ótima reflexão Adiel, e em pensar que a tendência é piorar aumenta em nós o desejo de que Cristo volte logo pra buscar os que são seus...
    Fica com Deus!

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  2. "Portanto, deixe de ser pop e seja de Cristo, pois Ele não chamou fãs, mas imitadores!"

    Eu diria:

    Portanto, deixe de ser careta e seja de Cristo, pois Ele não chamou ditadores, nem advogados, nem juízes, mas imitadores!

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